A impressão offset ou ofsete[1] é um processo planográfico cuja essência consiste em repulsão entre água e gordura (tinta gordurosa). O nome inglês off-set – fora do lugar – vem do fato de a impressão ser indireta, ou seja, a tinta passa antes por um cilindro intermediário (blanqueta).[2] Todo o processo acaba tornando alto o custo da impressão, mas este custo acaba dissolvido devido a sua grande tiragem. Hoje em dia, com as novas tecnologias, os processos analógicos já não são mais tão utilizados, dando lugar aos CTP’s, que agilizam o processo e geram menos material, como fotolito etc.[3]
A chapa de alumínio, que é flexível, é montada na impressora off-set no cilindro porta chapa. Cada chapa é usada para transferir uma cor das quatro cores básicas de impressão (CMYK).
Para impressos coloridos, é necessário o uso de várias chapas, uma para cada cor (basicamente 4 cores, CMYK Ciano / Magenta / Amarelo / Preto, que proporcionam a mistura por pontos) só sendo necessário o uso de mais chapas para cores especiais. Como o prata, o ouro e cores Pantone. A impressora precisa também estar preparada para imprimir em série o número de cores necessário. Isto é importante para manter o registro entre as diferentes tintas.
Tanto nas impressoras rotativas, onde o papel entra em bobina, como nas impressoras planas, que usam o papel já cortado, o sistema funciona de maneira rotativa. Uma série de cilindros conduzem tanto a tinta quanto o papel.
A impressão é feita de forma indirecta, o cilindro onde a matriz foi montada é mantido úmido por rolos umidificadores. A tinta também é transferida para este cilindro, como ela é de base gordurosa ela se concentra nas áreas lipófilas e é ao mesmo tempo repelida pela água que se concentrou nas áreas hidrófilas do cilindro.
A tinta então é transferida para um cilindro de borracha, chamado de blanqueta (ou “cautchu”), que serve de intermediário para a impressão. Ele ajuda a manter o papel seco e ao mesmo tempo melhora a sobre-vida da matriz.
As chapas de offset, primeiramente, são tratadas de forma que se tornem fotossensíveis. Após este passo elas são expostas de várias formas diferentes à luz e reveladas.[4]
Computer to film – A chapa é exposta, através de um fotolito, a uma luz por um determinado tempo. Este processo é similar ao da ampliação de fotografias e está submetido às mesmas limitações. O tempo de exposição precisa ser medido com precisão para não superexpor ou subexpor a imagem, comprometendo o resultado final.
Este processo normalmente não inverte a imagem, como na fotografia, ou seja, as partes que são expostas a luz se tornam hidrófilas e durante a produção não acumulam tinta. Porém, dependendo da cor da tinta e do material impresso, é possível que seja necessário um fotolito negativo.
CtP (Computer-to-Plate) é o processo de produção das chapas usadas na impressão offset. A chapa é gravada através de laser, que é controlado por um computador, de forma similar às impressoras laser. Isto permite que a chapa seja gerada diretamente de um arquivo digital, sem a necessidade da produção de um fotolito intermediário. Este processo também garante o aumento da qualidade final da imagem gravada. Isso deixa a imagem perfeita. Existem métodos de gravação de chapas mais avançados, como o processo de gravação através de UV (Ultravioleta), dispensando assim o laser.
CtPress (Computer-to-Press) é um sistema de gravação da matriz offset na qual a “chapa” é gravada diretamente na impressora, sistema desenvolvido pela alemã Heidelberg, e atualmente utilizado por várias outras empresas. A matriz é gravada a Laser, e o sistema usado na impressora é o sistema waterless (impressão sem uso de solução de molha — água).
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